Manutenção das estimativas se deve à expectativa de um aumento de renda a partir de agosto e às previsões de desaceleração da inflação
Dias após a publicação dos dados do varejo de junho, na quarta-feira passada, consultorias e economistas passaram a analisar a possibilidade de revisar as projeções do desempenho do setor para o ano. Na ocasião, as principais varejistas abertas ainda não tinham divulgado os balanços do segundo trimestre, documentos importantes para buscar possíveis sinais de deterioração das expectativas.
O mercado então decidiu manter, ao menos por enquanto, as atuais estimativas. Isso se deve à expectativa de um aumento de renda disponível depois de agosto, com a distribuição de benefícios assistenciais do governo, e às previsões de uma gradual desaceleração da inflação, como consequência da política de elevação da taxa Selic.
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