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Black Friday: retrospectiva de resultados segundo o Índice Cielo do Varejo Ampliado

De acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), a Black Friday contabilizou resultados positivos para o varejo – tanto no digital quanto no físico – ao longo do mês, semana, dia e fim de semana da data.


Fonte: Banco de imagens Canva

24 de novembro: o dia

Analisando as vendas do dia 24 deste ano, em comparação ao dia 25 de novembro de 2022, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) concluiu um crescimento de 2,1% nas vendas do dia da Black Friday.


Apesar do faturamento não ter alcançado o nível pré-pandemia, o valor foi próximo. O destaque ficou para o e-commerce que apresentou uma alta de 14,1%. As vendas em lojas físicas não ficaram para trás, totalizando um aumento de 0,7% no dia.


Desconsiderando os efeitos da inflação, o resultado da data ficou somente 0,8% abaixo do valor de 2019, imediatamente anterior à pandemia de COVID.


O vice-presidente de tecnologia e negócios da Cielo, Carlos Alves, afirma: “a performance do varejo na sexta-feira foi ainda melhor do que a observada ao longo do mês de novembro. A data, mais uma vez, reforçou o papel do e-commerce, principal indutor das vendas no comércio nesse período”.


Cosméticos e higiene pessoal ao lado de turismo e transporte apresentaram os maiores crescimentos, com 18,8% e 15,2%, respectivamente. Ambos são os segmentos de maior destaque.


Totalizando 11%, óticas e joalherias e móveis e departamento aparecem em seguida.


A categoria de livrarias e papelarias apresentou a maior retração (2,8%). Apresentando baixas, supermercados e hipermercados contabilizaram -1,9% e materiais para construção -1,2%.


O fim de semana

Acerca do fim de semana, logo após a Black Friday, as vendas registraram um aumento de 1,5%, segundo o ICVA. O faturamento para as lojas físicas cresceu 0,4% e no e-commerce o valor atingiu 10,9%.


Vale destaque que a análise considerou as vendas no período de 24 a 26 de novembro de 2023 comparado à 25 a 27 de novembro do ano anterior.


No fim de semana, novamente, o segmento com maior destaque foi cosméticos e higiene pessoal, com 18,2% de alta. Na sequência, móveis, eletro e depto (+10,5%), óticas e joalherias (+9,7%) e turismo e transporte (+9,6%).


Contabilizando a maior retração também no fim de semana, livrarias e papelaria tiveram uma baixa de -1,8%.


“O resultado do final de semana confirma o que o desempenho individual da sexta-feira havia indicado: o e-commerce foi o grande destaque da Black Friday 2023”, reforçou o executivo.


Analisando as vendas no ambiente presencial, um crescimento do faturamento nas seguintes regiões ocorreu: Nordeste (+4,7%) e Sul (+3,9%). Com valores negativos, o Sudeste, Centro-Oeste e Norte apresentaram baixa de 0,9%, 2,5%, e 3,6%, respectivamente.


Uma semana intensa

De acordo com o ICVA, a Black Week no e-commerce apresentou uma expansão de 12,1%. Considerando as datas de 17 a 23 de novembro deste ano em comparativo a 18 a 24 de novembro de 2022.


O faturamento total no período subiu 1,4%. Já as vendas presenciais tiveram alta de 0,5%.

No e-commerce os destaques ficaram com óticas e joalherias e móveis, eletro e depto, com 11,1% e 10,8% de crescimento, respectivamente. Logo após, aparecem turismo e transporte (+8,1%), cosméticos e higiene pessoal (+7,8%), materiais para construção (+5,8%) e vestuário (+4,9%).


Entretanto, a retração foi a realidade para duas categorias principais: veterinárias e pet-shops (7,3%) e livrarias e papelarias (3,5%).


Um mês de Black Friday

Considerando, por fim, as vendas no mês de novembro, estas tiveram aumento de 0,1% em comparação a 2022. O mesmo intervalo foi analisado em ambos os anos, 1º e 23 de novembro.


Durante o período, o e-commerce apresentou um crescimento de 9,4%. Por outro lado, o varejo físico recuou 0,6%.


A categoria com maior crescimento no mês foram móveis, eletro e depto, com uma alta de 6,1%. Em seguida apareceram: cosméticos e higiene pessoal (5,8%) e óticas e joalherias (5,2%).


Com resultados negativos, os segmentos foram, veterinárias e pet-shops (-7,6%), livrarias e papelarias (-5,0%) e vestuário (-1,7%).


Alves, finaliza dizendo: “percebemos que o varejo tem se aproveitado da data para reforçar as vendas ao longo de todo o mês de novembro”.

 

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