Alta de 13% no trimestre encerrado em novembro do ano passado ante o trimestre terminado em novembro de 2021.
Na economia, a massa de salários em circulação cresceu em R$ 31,252 bilhões no período de um ano e registrou um total de R$272,998 bilhões.
Essa alta representa 13% no trimestre encerrado em novembro de 2022 ante o trimestre finalizado em novembro de 2021.
Os dados levantados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Na comparação com o trimestre terminado em agosto, a massa de renda real subiu 3,8% no trimestre finalizado em novembro, com R$ 10,084 bilhões a mais.
O rendimento médio dos trabalhadores ocupados teve uma elevação real de 3% em comparação com o trimestre até agosto, R$ 81 a mais, totalizando R$ 2,787.
Em relação ao trimestre encerrado em novembro de 2022, a renda média de todos os trabalhadores ocupados subiu 7,1%, R$ 186 a mais.
O crescimento do rendimento médio real está relacionado à trégua da inflação registrada nos últimos meses, que proporciona ganhos reais, mas também à melhora na composição da ocupação.
A geração de vagas com carteira assinada no setor privado e um aumento nas contratações no setor público tendem a elevar o rendimento médio.
Ao mesmo tempo, o número de trabalhadores atuando na informalidade diminuiu, de acordo com a coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.
A renda nominal, ou seja, antes que seja descontada a inflação no período, cresceu 2,7% no trimestre terminado em novembro ante o trimestre encerrado em agosto, R$ 74 a mais.
Já na comparação com o trimestre terminado em novembro de 2021, houve elevação de 14% na renda média nominal, R$ 343 a mais.
“O rendimento passou o ano de 2021 registrando quedas importantes. A partir de 2022, passou a ter uma reação um pouco maior”, lembrou Beringuy.
Com informações da CNN Brasil
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