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Fidelidade à marca aumenta entre os consumidores da América Latina

74,2% dos latino-americanos seguem perfis de empresas que nunca consumiram ou compraram


Fonte: Banco de imagens Canva

Seguir determinada marca nas redes sociais pode ter diferentes razões além do amor pela empresa ou ser consumidor dela. Na América Latina, algumas pessoas seguem uma marca porque se identificam com a missão ou seu estilo de vida, enquanto outras querem apenas se manter atualizadas. A fidelidade à marca nas mídias sociais não significa apenas fazer compras, segundo uma nova pesquisa realizada pela agência de relações públicas LatAm Intersect PR. O objetivo da pesquisa era descobrir o máximo sobre as novas tendências e comportamentos dos consumidores latino-americanos em relação ao consumo nas mídias sociais.


O que a pesquisa mostrou é que a fidelidade à marca pode ser uma aspiração. Por exemplo, um quarto (26,9%) dos latino-americanos disseram que "querem comprar produtos desta marca um dia, e é por isso que a seguem", com quase um terço (32,4%) dos chilenos demonstrando o maior índice nacional da vitrine digital aspiracional. Há muitas outras razões pelas quais os consumidores latino-americanos seguem as marcas pelas redes sociais. Mais de um em cada dez (12,5%) latino-americanos acha que isso fortalece seu senso de pertencimento, enquanto mais de um terço (34,1%) acha que isso lhes dá mais segurança ao suas compras.


Mais de um quarto (26,8%) dos consumidores latino-americanos segue uma marca nas mídias sociais porque gostam de sua missão, com outro quinto (21,7%) optando por seguir uma marca "para manter-se atualizado com suas novidades" ou porque "gostam do estilo de vida que a marca transmite" (20,2%).


Os mais e menos engajados

Os brasileiros são os mais propensos a seguir marcas nas mídias sociais para manter-se atualizados com os novos lançamentos, com quase um terço (32,9%) dos consumidores escolhendo essa resposta em comparação com 23,8% dos consumidores mexicanos, por exemplo.


Chilenos e argentinos são as nacionalidades menos propensas a seguir marcas nas mídias sociais, com cerca de um oitavo (12% dos argentinos e 12,6% dos chilenos) dos consumidores de ambos os países dizendo que não seguem marcas nas mídias sociais, em comparação com apenas 4,2% dos peruanos. Quando se trata de como os latino-americanos diferem, a pesquisa revelou que uma grande divisão é entre quais plataformas eles escolhem para seguir as marcas.


As redes com maior espaço para marcas crescerem

No geral, Instagram e Facebook são os vencedores, com 39,2% dos latino-americanos escolhendo o

Instagram e 27,7% escolhendo o Facebook, no entanto, existem muitas variações entre os diferentes países. Por exemplo, no Brasil, Argentina e Chile, o Instagram pontua muito mais alto, com uma média de 46,4% nos três países para acompanhar suas marcas favoritas. Compare isso com o México e o Peru, onde o Instagram é usado apenas por uma média de 29,5% dos consumidores.


Em países como México e Peru, onde o Instagram não tem tanta presença, pode-se esperar que o Facebook tenha um desempenho melhor. Mas o interessante é que esses dois países têm as maiores taxas de engajamento do TikTok, com 11,6% dos mexicanos e 12,3% dos peruanos que preferem essa rede social mais jovem para seguiras marcas, em

comparação com uma média de 6,9% entre os outros quatro países onde a pesquisa foi realizada.


O Twitter - uma rede social frequentemente associada à visibilidade da marca - foi identificado pelos entrevistados como a rede social menos eficaz para os usuários aprenderem sobre novas marcas, produtos ou empresas, com apenas 3,3% o escolhendo como a plataforma onde fizeram novas descobertas comerciais.

 

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