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Governo libera utilização do FGTS para pagar compras no varejo. Confira.

Diante a alta da inflação, diariamente os brasileiros encontram formas de contornar a crise e manter o seu padrão de vida. O comércio, por exemplo, já aceita meios de pagamentos diversificados, com o saldo do FGTS.


Fonte: Banco de imagens Canva

Diante a alta da inflação, diariamente os brasileiros encontram formas de contornar a crise e manter o seu padrão de vida. O comércio, por exemplo, já aceita meios de pagamentos diversificados, com o saldo do FGTS.


Agora, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pode ser utilizado para compras no varejo. Com o crescimento da inadimplência e a queda de alguns seguimentos do comércio, os lojistas buscaram diversificar as formas de pagamento para garantir a compra e venda.


Como funciona essa modalidade de compra?

Algumas lojas já estão liberando o saque-aniversário do FGTS para ser utilizado no pagamento das suas compras, visando trazer mais consumidores e ampliar a sua clientela. Outras empresas oferecem parcelamentos que podem vir na conta de luz, como é caso da Enel, no Rio de Janeiro.


Também se destaca os pagamentos via Pix, disponíveis desde quando a ferramenta foi lançada. Já nas grandes redes do varejo, como a Via, dona das Casas Bahia e Ponto, as compras a prazo e no crediário podem ser realizadas diretamente da loja.


Em resumo, “são estratégias para trazer a população de baixa renda para dentro desses espaços e usar as últimas fronteiras do crédito e maximizar as garantias”, opina Ione Amorim, economista do Idec.


Bancos não perdem dinheiro ao permitirem transferências via Pix, diz presidente do BC

O presidente do Banco Central do Brasil (BC), Roberto Campos Neto, afirmou na quinta-feira (11) que, ao contrário do que muitos acreditam, os bancos não estão em desvantagem ao permitirem transações do tipo Pix.


Segundo o executivo, as instituições financeiras que usam o sistema também saem ganhando. Campos Neto ainda ressalta que os próprios bancos ajudaram no desenvolvimento da ferramenta de pagamentos instantâneos.


Ademais, as possíveis perdas geradas pelo uso do Pix são repostas considerando a circulação do dinheiro e a abertura de novas contas.


“Eu quero já dizer que não é verdade que os bancos perdem dinheiro com o Pix. Inclusive, a gente deve, em algum momento, soltar algum tipo de estudo mostrando isso. Você tem uma perda de receita em transferência, mas, por outro lado, novas contas são abertas, novos modelos de negócio são gerados, você retira dinheiro de circulação, o que é um custo enorme para o banco, você aumenta a transação, então o transacional aumenta”, disse o presidente do BC.

 

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