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Mastercard vê queda do varejo menor que a esperada em março

Após dois anos oscilando entre eventos apocalípticos pontuados por momentos de otimismo, parece que uma recuperação real está em andamento, embora ainda existam grandes obstáculos. Segundo dados do Mastercard SpendingPulse de março de 2022, os gastos no varejo aumentaram 8,4% na comparação ano a ano e 18% ante mesmo período de 2019. O levantamento exclui as vendas de automóveis e não ajustadas pela inflação.


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De acordo com Steve Sadove, consultor Sênior da Mastercard, o consumidor têm aguentado a situação, apesar de ter sido pouco estimulado nos últimos anos. A equação do “dar e receber” entre o mercado e o cliente está, na visão do especialista, ainda incerta.


“Lojas e experiências estão reabrindo, as pessoas estão voltando ao escritório e comprando roupas novamente. Mesmo assim, com o retorna das compras e experiências gastronômicas presenciais, vemos o que é, provavelmente, o crescimento mais lento do e-commerce em anos”, diz.


Ainda segundo Sadove, o aumento meteórico das atividades do comércio eletrônico, que saiu de 12% para representar 18% da fatia do comércio em geral nos EUA, não deve mais ser visto.

Sadove enumerou várias maneiras pelas quais a pandemia está elevando e interrompendo a atividade de gastos no início do segundo trimestre, dizendo que categorias como viagens domésticas e restaurantes estão se beneficiando agora, enquanto outras áreas como turismo internacional ainda estão deprimidas no momento.


Mastercard: confiança e cautela

Após as quedas nas vendas no varejo observadas em janeiro e fevereiro – não inesperadas após a temporada de vendas de fim de ano em qualquer ano, mas mais críticas nesse clima – Sadove chamou 8,4% de muito saudável e indicativo de um consumidor que passou pelo pior dos impactos.


Entre as incertezas que ainda pesam sobre a recuperação, o aumento das taxas de juros é o maior. Isso vai agravar as pressões inflacionárias no curto prazo, com resultados imprevisíveis.

 

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