Falta um mês para o tradicional Domingo de páscoa. Muitos não imaginam que a indústria de chocolates vem se preparando desde o ano passado. Para dar conta das demandas, na fabricação e nos postos de venda do doce tão desejado, foram criados 8.500 postos de trabalho temporários, diretos e indiretos, no Brasil.
Isso é o que calcula o mapeamento da ABICAB, a Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas. E a geração desses empregos acaba agradando quem, há muito tempo, vinha procurando um espaço no mercado de trabalho.
A expectativa é de bons resultados na produção de chocolate, para a Páscoa. A ABICAB registrou um aumento de 6% na produção do ano passado, comparada com 2020. Com isso, passou de 8,5 mil toneladas, para 9 mil toneladas, em 2021. E é com base nesses números que o presidente da ABICAB, Ubiracy Fonsêca, diz que o setor está otimista para a Páscoa que já bate na porta.
Além disso, outro sinal de que a venda de chocolates para a Páscoa deste ano pode melhorar, é a flexibilização das medidas de isolamento, na pandemia. Com isso, ocorrem mais encontros, reuniões e confraternizações.
E a expectativa positiva se reflete, também, nos comerciantes. Vanei Neres é proprietária de duas franquias de chocolates no centro de Brasília. Uma loja tem três funcionários e a outra tem dois. Ela conta que já fez a seleção de mais duas pessoas, em cada unidade, para trabalharem durante a páscoa.
A forma de vender os produtos de Páscoa passou por mudanças principalmente com a pandemia. É que 71% dos brasileiros preferem adquirir os produtos via internet, as chamadas compras online. A ABICAB identificou que essa preferência é devido ao conforto, rapidez e cuidado no recebimento do produto, sem precisar sair de casa.
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