O segmento consolida sua importância na manutenção dos postos de trabalho no país com mais de 1 milhão de novas admissões
As micro e pequenas empresas (MPE) expandiram, no último mês de março, a sua participação proporcional na geração de novos postos de trabalho no país. O segmento, que tem sido o maior responsável pela criação de empregos ao longo dos últimos anos (em especial no período da pandemia), abriu nada menos que 88,9% de todas as vagas no terceiro mês de 2022. De acordo com levantamento feito pelo Sebrae, a partir de dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), divulgado pelo Ministério da Economia, os pequenos negócios tiveram mais de 1 milhão de admissões e um saldo positivo de 121 mil empregos.
No acumulado do ano, o Brasil já acumula um saldo de 615 mil novos postos de trabalho, sendo que as micro e pequenas empresas foram as grandes fornecedoras de emprego, com 430 mil vagas (o que corresponde a 70% do total). Por sua vez, as médias e grandes contabilizaram um saldo de 148 mil empregos (24,1% do total). A comparação entre o primeiro trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano mostra cenários relativamente semelhantes. Todos os portes de empresa apresentaram saldos positivos, sendo que as MPE tiveram resultados quase três vezes maior do que as médias e grandes.
Setor de Serviços lidera
O setor de Serviços continua sendo a principal força geradora de empregos no país. Em março, as MPE desse segmento contrataram 74.255 pessoas, totalizando, até o momento, 273.698 novos postos de trabalho, em 2022.
No Comércio, tanto as MPE quanto as médias e grandes empresas (MGE) apresentaram saldos mais tímidos de emprego, contudo, no acumulado do ano, as médias e grandes foram as que mais fecharam postos de trabalho (foram 43.361 mil desligamentos nas MGE, contra 17.434 das micro e pequenas empresas).
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