O que os varejistas precisam fazer para lidar com as consequências da inflação e continuar a crescer esse ano
As perspectivas de vendas para o segundo semestre de 2021 são muito positivas para o varejo. Esse resultado é historicamente impulsionado pelas vendas do último trimestre, que envolve datas importantes para o varejo como Black Friday e Natal.
Considerando a série histórica do varejo ampliado apresentada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na PMC – Pesquisa Mensal do Comércio, o segundo semestre de 2020 foi 25,34% maior em volume de vendas quando comparado com o primeiro semestre de 2020. E em 2021 o primeiro semestre já apresentou um crescimento de 12,26% em relação ao primeiro semestre do ano passado. Tal crescimento se deve especialmente à reabertura das lojas físicas e ao hábito do consumidor de comprar online, que foi consolidado com a pandemia, ajudando a manter os resultados em alta. Os setores de roupas, artigos pessoais e móveis e eletrônicos são os principais responsáveis por esse crescimento de vendas no primeiro semestre, como mostra esta reportagem da Mercado&Consumo.
Após um longo período de isolamento social, o avanço da vacinação no Brasil volta a estimular o contato social (ainda envolto em uma série de cuidados sanitários para evitar o contágio). A crise sanitária impactou não somente o comportamento do consumidor, que ficou ainda mais exigente e seletivo, como também desequilibrou as cadeias de produção e ocasionou aumento nos preços. Investidores foram buscar países mais seguros para investimento, o que desvalorizou o nosso câmbio no mercado.
Com o real valendo menos, as exportações são favorecidas, tornando o Brasil mais competitivo internacionalmente. Em compensação, o mercado interno fica desabastecido e o custo de vida aumenta. Somando esses fatores à crise de energia, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking entre os países do mundo que mais sofrem com a inflação, ficando atrás apenas da Argentina e do Haiti. Devido à proporção da crise na Venezuela, a mesma não é considerada nesse ranking. A inflação generalizada impacta também os preços de produtos industrializados, vestuários, bens duráveis e de serviços.
Com o consumidor ainda mais seletivo e exigente por questões comportamentais desenvolvidas ao longo dos últimos anos e o cenário econômico do país, o varejo precisa estar mais atendo do que nunca aos fatores que interferem em sua operação e no atendimento ao cliente. Quem estiver mais bem preparado terá as melhores condições de superar os desafios que estão por vir e de se manter mais próximo do consumidor como prioridade do processo de decisão de compra.
Investir em tecnologia e proporcionar omnicanalidade sem perder o fator humano no atendimento é um caminho decisivo para levar os negócios de varejo à Sociedade 5.0. Além disso, acrescentar serviços a modelos de negócio que antes só ofereciam produtos como opções de consumo também é uma forma de aproximar o consumidor da marca e tornar-se mais relevante na vida do cliente, gerando maior relacionamento pessoal dele com a marca. O Consumo e o Varejo na Sociedade 5.0 será o tema deste ano do Latam Retail Show, o mais importante evento de varejo e consumo da América Latina, que está marcado para ocorrer entre os dias 14 e 16 de setembro e é organizado pela Gouvêa Ecosystem.
As Estratégias 5.0 que precisam ser adotadas pelas empresas de varejo e consumo e a cultura organizacional para transformação das empresas nesse cenário são alguns dos temas que serão tratados durante o congresso e a exposição da feira virtual. O sócio-diretor da Friedman no Brasil estará presente para falar sobre cultura organizacional e as inteligências que as pessoas precisam desenvolver na Sociedade 5.0, ao lado de outros convidados, como Patrícia Menezes (diretora de Excelência Comercial da Kimberley-Clark), Marina Proença (fundadora da Favo), Helena Carre (Global Digital Transformation Leaders da Mars Pet Nutrition) e Mohit Arora (Global Digital Transformation Leaders da Mars Pet Nutrition), que também abordam as principais características do tema na Sociedade 5.0.
“Uma das maiores preocupações é o quanto a Inteligência Artificial e os recursos tecnológicos vão ocupar cargos e postos que antes pertenciam aos seres humanos. O desenvolvimento de novas tecnologias veio para realmente transformar o cenário, mas de forma muito positiva, com o mindset muito mais de agregar do que o de substituir. É parte da missão das empresas entender como podemos gerar melhores condições para que a tecnologia ajude as pessoas a viverem no Planeta. Para isso, é importante conhecer quais são as inteligências que vamos precisar desenvolver na Sociedade 5.0 para garantir melhores condições de trabalho e consumo”, compartilhou Guilherme Baldacci. A Friedman também estará presente entre os expositores do evento, proporcionando conteúdo gratuito com dicas de desenvolvimento e capacitação para aumento de produtividade e rentabilidade nos negócios de varejo e consumo no Brasil. Para acesso gratuito à feira virtual e ao estande da Friedman é preciso se cadastrar aqui.
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