top of page

Os desafios do chocolate premium no varejo

Categoria apresenta potencial em maior valor agregado, uma vez que os itens destas cestas tiveram o menor reajuste de preço no último ano


Fonte: Banco de imagens Wix

Dados da Scanntech apontam que o segmento de chocolate tem um forte potencial para avançar para produtos premium. Atualmente, o vinho, tem 38% dos produtos nas gôndolas sendo de alto padrão, cervejas (27%) e café (19%). No entanto, o chocolate premium representa apenas 10% dos produtos ofertados, sinalizando uma janela de oportunidade para as marcas. Analisando os chocolates de low, medium e high price, a empresa aponta que itens com menor preço tiveram queda de participação nas vendas em 2024 e que os de preço médio ganham importância.


Os preços do chocolate continuaram a subir de forma expressiva. Em 2023, o IPCA geral foi de 4,62%, enquanto os alimentos para consumo doméstico tiveram uma deflação de -0,52%. Já na análise do ano até a data de 2024 em relação a 2023, o IPCA geral foi de 2,27%, com os alimentos para consumo doméstico registrando uma inflação de 5,1%.


Os chocolates de preço médio representaram 63,6% das vendas em faturamento, seguidos pelos de baixo preço e pelos produtos premium, que alcançaram 17,8%. O maior aumento de preços em 2024 foi observado em chocolates de baixo preço, com uma variação de +8%, seguido pelos de preço médio que tiveram uma variação de 6,3%. Os de alto preço, ainda com menor representatividade no varejo alimentar, tiveram um aumento de 1,6%.


Em média, o preço do chocolate nas gôndolas brasileiras cresceu 8,4%. No interior de São Paulo, o preço aumentou 10%, na região metropolitana o crescimento foi de 9,3% no preço. Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro apresentaram alta de 9,8%. Outras regiões como o Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte também seguiram essa tendência.

 

Comments


bottom of page