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Otimização de pagamentos pode aumentar até 30% receitas de e-commerces, afirma estudo da Nuvei

No universo do comércio digital cada vez mais natural, a gestão de pagamentos – incluindo diferentes opções para compras, segurança e estratégias de venda – se torna uma necessidade para as empresas e para os consumidores. Segundo estudo da Nuvei, aplicar estratégias de otimização de pagamento pode aumentar em até 30% as receitas das empresas de e-commerce. 


Fonte: Banco de imagens Wix

A pesquisa contou com a participação de mais de 300 executivos de empresas de e-commerce com experiência em meios de pagamento na Europa e na América do Norte. 


O levantamento da empresa mapeou cinco estratégias para os donos de comércios virtuais aplicarem em seus negócios: localização de pagamentos, financiamento incorporado à venda, experiência do cliente, otimização de sistemas e uso inteligente de dados.


Rafael Lavezzo, vice-presidente da Nuvei para a América Latina, ressalta: “o e-commerce é um mercado em constante evolução, sujeito às constantes mudanças de necessidades e dores dos clientes ao redor do mundo, inclusive no que se refere ao sistema de pagamentos”.


As cinco estratégias


Desdobrando algumas das maneiras de gerir os pagamentos, o levantamento evidencia a importância de diversificar as maneiras de finalizar as compras, visando fornecer maior comodidade aos consumidores. 


Localidade é a nova moeda

Para se adequar às necessidades dos clientes, fornecer diferentes possibilidades de pagamentos segundo as preferências das localidades, é necessário. O e-commerce se destaca pelas compras em qualquer lugar e a qualquer momento, portanto as empresas devem tomar consciência sobre as maneiras como seus usuários preferem pagar – como por exemplo, qual moeda usar e quando preferem pagar. 


Aproximadamente 50% das marcas entrevistadas afirmaram estarem atentas a esse tópico, através de parcerias com provedores locais de pagamento, para trazer ao consumidor o que funciona melhor para ele.


Financiamentos atraem mais clientes

Outra opção interessante para o comércio digital, visando ampliar o faturamento, é ofertar o financiamento incorporado para auxiliar o consumidor a aumentar seu poder de compra. Esta estratégia permite um pagamento postergado e está baseada no conceito de “buy now, pay later” (BNPL).


Por meio dessa ação, os consumidores podem decidir por efetivamente fechar a compra ou até mesmo comprar mais em um determinado site.


As experiências


Como terceira estratégia, o estudo traz a experiência do consumidor. De maneira simples, se a experiência é positiva, as chances de abandono de carrinho são menores. Uma média de 70% dos abandonos de carrinho acontecem no fluxo das transações de pagamento. 


Há três recomendações para que as empresas que vendem online invistam: diminuição de erros ou atrasos no sistema para a conclusão da compra; oferta de opções adequadas de pagamento; e, por fim, menor exigência de preenchimento de informações, facilitando o processo com o preenchimento automático.


Otimizando processos


O momento após o pagamento é mais um dos aspectos fundamentais. A otimização dos processos depois do pagamento contribui para evitar problemas de autorização e até mesmo falsas recusas


Entre 20% e 40% das recusas levam a uma transação perdida, isso significa, que há prejuízos em termos de receita para as empresas. 


Dados valem ouro


Não é novidade que os dados hoje são indispensáveis para as empresas; na pesquisa, 61% afirmaram que usam os dados de pagamento para compreender as preferências dos consumidores.


Além disso, 57% das empresas entrevistadas usam esses dados para identificar novas oportunidades de vendas e upsell. 


Fechando, Lavezzo ainda reitera a necessidade das empresas em diversificar os métodos de pagamentos aceitos.  “A pesquisa mostrou que 94% das empresas adotam pelo menos um método alternativo de pagamento. Elas estão atentas à rápida expansão de novas modalidades de pagamentos digitais, movimento que pode ter impacto relevante sobre a experiência do cliente e sobre a própria viabilidade financeira do comércio eletrônico”.

 

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