Sistema encerrou 2022 com mais de 24 bilhões de transações, o que equivale a uma média de 66 milhões de operações diárias
O Pix, sistema de pagamento instantâneo criado pelo Banco Central, encerrou o ano de 2022 com mais de 24 bilhões de transações, o que equivale a uma média de 66 milhões de operações diárias. As transações do Pix superam as de cartão de débito, boleto, TED, DOC e cheques juntas, que totalizaram 20,9 bilhões. O sistema se consolidou, assim, como o meio de pagamento mais popular do Brasil.
Os números constam de um levantamento feito pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) com base em dados divulgados pelo próprio Banco Central e pela Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviço (Abecs).
Considerando-se os valores movimentados, o TED ainda se destaca, tendo transacionado, em 2022, R$ 40,7 trilhões. O Pix aparece logo depois, com R$ 10,9 trilhões.
“As transações feitas com o Pix continuam em ascensão, batendo recordes a todo momento, contribuindo para maior inclusão financeira. E nosso levantamento mostra que a população está usando o Pix como meio de pagamento de menor valor, como foi previsto à época do lançamento da ferramenta, fazendo com que o número de transações aumente em um ritmo acelerado. São pagamentos rotineiros do dia a dia e, desta maneira, o cliente evita o saque e transporte de dinheiro”, avalia Isaac Sidney, presidente da Febraban. “Já para transações maiores, a predileção é pela TED, e ainda há uma parte considerável em valores transacionados por boletos, com R$ 5,3 trilhões.”
Em 2022, depois do Pix, os meios de pagamentos preferidos dos brasileiros foram o cartão de crédito (18,2 bilhões) e o cartão de débito (15,6 bilhões), seguidos de boleto (4 bilhões), TED (1,01 bilhão) e cheques (202,8 milhões). O uso do DOC para transações financeiras ficou na última posição, com 59 milhões de operações.
Já em valores transacionados, após TED, Pix e boletos, aparecem as operações com cartão de crédito (R$ 2,09 trilhões), cartão de débito (R$ 992 bilhões), cheques (666,8 bilhões) e por último o DOC (R$ 55,7 bilhões).
Histórico do Pix
O Pix começou a funcionar no Brasil em novembro de 2020. Já no primeiro mês de funcionamento, o sistema ultrapassou as transações feitas com DOC. Em janeiro de 2021, superou as transações com TED. Em março do mesmo ano, passou na frente em número de transações feitas com boletos. Já no mês seguinte (maio), o Pix ultrapassou a soma de todos eles.
Em relação aos cartões, o Pix ultrapassou as operações de débito em janeiro do ano passado e no mês de fevereiro foi a vez de passar na frente das transações com cartões de crédito.
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