A Santa Helena fabrica doces à base de amendoim desde 1942. E não para de crescer desde então. Atualmente, o complexo industrial, sediado em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, tem capacidade de processamento de 8 mil toneladas de amendoim por mês - e a empresa responde pela produção de 40% de toda a safra brasileira de alimentos à base desse produto.
São mais de 150 opções no portfólio, com destaques aos dois principais produtos: Paçoquita e Mendorato, que se tornaram referência no mercado. Há mais de 20 anos, a companhia exporta para Europa, América, África e Ásia.
Em 2021, é destaque no prêmio "Lugar Mais Incrível para Trabalhar" como a "Mais Incrível em Carreira", fruto de uma operação que prioriza o desenvolvimento dos funcionários com planos de carreira (PDC) bem definidos e uma comunicação clara e direta entre colaboradores e gestores sobre oportunidades de crescimento. A premiação é baseada na Pesquisa FIA Employee Experience (FEEx), realizada entre fevereiro e junho de 2021 com mais de 180 mil funcionários de 380 empresas brasileiras.
Resumidamente, a Santa Helena gerencia as carreiras de seus talentos assim: unindo o resultado de avaliações de desempenho com conversas sobre carreira, colaborador e gestor elaboram o plano de carreira individual do colaborador, com as ações necessárias de desenvolvimento. O primeiro passo é definir um cargo como a expectativa nos próximos dois anos e quais são as aspirações de carreira para os cinco anos seguintes. Avaliando as expectativas, o colaborador juntamente com o gestor define um plano de desenvolvimento com ações e prazos que são acompanhados durante o ano.
"A Santa Helena entende que ouvir seus colaboradores é a principal forma de garantir uma política de recursos humanos fiel às reais necessidades das pessoas", afirma Elaine Ribeiro, gerente corporativa de Recursos Humanos.
Jovens talentos
O programa Supervisor Trainee merece destaque na gestão de carreiras da Santa Helena: o objetivo preparar os jovens em potencial para assumir posições de liderança em suas áreas ou em outras que ofereçam oportunidade dentro da empresa.
Quando o programa é concluído, se o desempenho do colaborador for bom, ele é efetivado como supervisor e tem seu plano de carreira focado em prepará-lo para novas posições. Um exemplo do tipo de PDC oferecido pela empresa, é a história do atual diretor de Supply Chain, Leonardo Guerra, que ocupou seu primeiro posto de liderança na Santa Helena aos 26 anos, em 2011.
Mais recentemente, num período de quatro anos e meio, ele passou por diversos cargos até chegar à posição de diretor. Para suportar o seu processo de desenvolvimento acelerado, foi elaborado um plano de desenvolvimento em conjunto com o RH. Guerra recebeu uma bolsa de pós-graduação em Logística, passou por processos de coaching e mentoring, foi incluído em diversos comitês (Conduta, TI, Investimentos, GTM, entre outros).
Liderando projetos estratégicos da empresa, Guerra substituiu pares no período de férias, sempre com acompanhamento contínuo de seu superior imediato. Finalmente, figurou no mapa sucessório como potencial para assumir qualquer uma das diretorias da empresa e, atualmente, é mapeado como um dos possíveis sucessores do CEO. Com o novo ciclo de gestão, colaboradores classificados como alto potencial são priorizados no mapa sucessório e tem um PDC focado em experiências críticas, aumento de escopo ou de escala para acelerar o seu crescimento.
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