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Shopping centers preveem crescimento de 16% nas vendas para o Dia dos Pais

Segundo a Abrasce, tíquete médio também será maior, de R$ 204, um aumento de 5,7% em relação a 2021


Fonte: Banco de imagens Canva

As compras de presentes para o Dia dos Pais devem movimentar R$ 4,4 bilhões nos shopping centers do País neste ano, o que representa um aumento de 16% em relação ao 2021.


Segundo a Pesquisa de Expectativas do Dia dos Pais, da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), o tíquete médio também será maior, de R$ 204, um aumento de 5,7% em relação aos R$ 193 do ano passado, e 15,9% superior ao registrado em 2019, quando as vendas médias foram de R$ 176.


“Os shoppings veem apresentando resultados positivos ao longo dos últimos meses, e, muitas vezes, superando as expectativas iniciais de faturamento em datas comemorativas, o que traz ainda mais ânimo para o setor, que segue otimista em relação ao segundo semestre do ano”, afirma o presidente da Abrasce, Glauco Humai.


A pesquisa aponta também que a data deve ser responsável por uma alta de 15% no volume de frequentadores dos shoppings, na comparação com 2021. Entre os segmentos, a previsão é a de que os produtos mais comercializados sejam: calçados, artigos esportivos, itens de vestuário, perfumaria e cosméticos, relógios e eletrônicos.


Fluxo no comércio

O retorno do consumidor às compras físicas pode ser observado também no Mapeamento de Fluxo de Visitas e Vendas em Shopping Centers e Lojas Físicas do Brasil, da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).


Os dados mostram que, em junho de 2022, houve crescimento de 16,0% para lojas de rua e 21,4% para lojas de shopping. O fluxo de visitação, no entanto, ainda segue bem abaixo que no pré-pandemia, com quedas de 29,2% e 26,0%, respectivamente.


Os segmentos de eletroeletrônicos e departamento apresentaram as maiores quedas no fluxo de visitação em relação a junho de 2021, com contração de 25,4% e 19,5%, respectivamente.

Já o setor de beleza registrou a maior alta, com 48,9%, seguido por moda, com 41,1%. Isto pode ser explicado pelo efeito da pandemia de manter as pessoas mais tempo dentro de casa, fazendo com que a base de comparação esteja comprimida.


“Até o momento, vemos altas expressivas principalmente nos setores de moda e beleza, considerando o retorno gradual da vida social da população e a demanda mais acentuada por esses tipos de produto. Com a previsão de uma possível desaceleração da inflação neste segundo semestre e o índice de desemprego em queda, temos situações bastante favoráveis para o setor como um todo, num cenário otimista para o segundo semestre de 2022”, afirma Eduardo Terra, presidente da SBVC.

 

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